O nosso primeiro encontro
aconteceu cerca de uma hora depois da chegada e acabamos por defrontar uma equipa de recurso, os All Stars, dado que o Union
7 Zurich (Suiça) teve que desistir da competição já que três dos seus jogadores ficaram feridos num acidente de viação.
ALL STARS (BEL.), 0 - PORTUS 87, 5
Entramos
bastante bem no torneio, embora a equipa adversária não fosse de molde a oferecer grande resistência. Mas dado tratar-se do
primeiro jogo, ainda para mais de um torneio, não estivemos mal, embora falhando no aspecto da concretização como habitual
Orlando, João (2), Tó, Greg (1), Manel; Zé e Paulo
(2)
17.40 PORTUS
87, 1 - FC DYNAMIC ZELEM (BEL.), 2
Depois
de uma paragem de 60 minutos (em que se disputaram mais 3 jogos do torneio), que não sendo benéfica para nenhuma equipa era
particularmente perniciosa para nós, que já tínhamos tantos jogos nas pernas, além de milhares de Kms, voltamos a entrar em
campo para enfrentar a equipa da casa.
As coisas começaram por nos correr muito mal: primeiro, porque
quando foi necessário jogar com um pouco mais de entusiasmo logo o árbitro nos informou que não era admitido o contacto físico
e muito menos sliding; segundo, porque a arbitragem foi descaradamente caseira (um penalty incluído...); terceiro, e neste
caso por culpa nossa, entramos demasiado temerosos e sofremos dois golos nos primeiros dez minutos.
A partir de sensivelmente meio da partida decidimos ir para a
frente, arriscar mais e a verdade é que só não viramos completamente o jogo por manifesta infelicidade e devido á boa exibição
do guarda-redes adversário.
Orlando, Zé, Paulo, Tó, Manel (1); Greg e João
18.50
NOVENTA Y QUATRO (HOL.), 2 - PORTUS
87, 0
Mais uma paragem de 60 minutos, que serviu para ver mais jogos,
falar entre nós e com o Dirk, antecedeu o jogo decisivo para o apuramento no grupo C. Tendo o Dynamic vencido o 94, bastava
o empate para conseguirmos a qualificação para a competição CUP. Devíamos ter levado isso mais em linha de conta e delineado
uma estratégia de contenção para este jogo, mas como é típico do Portus quisemos jogar o jogo pelo jogo. Ora com as regras
extremamente limitadoras que regiam os encontros acabámos por ser vítimas de nós próprios: sofremos um golo cedo e depois
andamos sempre atrás do prejuízo, com a equipa adversária a gerir (a maior parte das vezes de forma pouco simpática) a sua
vantagem, que acabou por aumentar para dois golos.
Foi um jogo amargo para nós, com pouca clarividência e raras
oportunidades de chegar ao golo. Ainda por cima, não conseguimos esconder alguma revolta pela impossibilidade de jogar com
mais empenho físico: de certa forma este tipo de futebol sem contacto físico é a própria negação da essência do jogo a luta
e virilidade. É afinal de contas a vitória da chachada do politicamente correcto também no futebol...
Orlando, João, Tó, Greg, Manel; Zé e Paulo
DYNAMIC EUROCUP (fase final)
Quartos de final PLATE:
PORTUS 87, 4 - ZVK WIMBLEDON ST. TRUIDEN A (BEL.), O
Não foi difícil
vencer este jogo, o mais complicado foi não ser expulso do torneio. A equipa tentou circular melhor a bola, temporizar o suficiente
cá atrás para permitir as desmarcações e na verdade durante alguns minutos jogamos bom futebol. Os golos surgiram então com
naturalidade e apesar da nossa qualidade de jogo ter diminuído um pouco na parte final foi uma vitória imaculada. A arbitragem
deste jogo foi ainda assim talvez a pior de todas: quase patética de tão preocupada em punir a mínima carga de ombro. Este
tipo de excesso de zelo e de civilidade a gente dispensa...Como comentou o Helder à posteriori ao saber do acontecido: até
é de estranhar que a bola fosse redonda...!
Orlando, João, Tó, Greg (2), Manel (1); Zé (1) e
Paulo
Meia final PLATE:
PORTUS 87, 2 - 2 VINGERS ENSCHEDE (HOL.), 1
Este foi se calhar o jogo crucial
para a nossa vitória no torneio PLATE. Enfrentamos uma equipa que enganava muito, bem mais organizada e perigosa do que parecia
à primeira vista. Tal como acontecera no jogo anterior, entramos muito bem, com a bola a ser trocada magnificamente entre
todos, sabendo esperar pelo momento certo para atacar. Assim fizemos dois golos e podíamos ter feito ainda mais. Mas de novo
teríamos que saber sofrer, já que os adversários, em desespero de causa, decidiram pressionar em cima. Isso levantou-nos grandes
dificuldades e depois de sofrermos um primeiro golo estivémos à beira de consentir o empate. Mas então o nosso guarda-redes
de luxo, o Orlando assumiu-se como herói, defendendo um penalty, já perto do final. E assim alcançamos o jogo decisivo...
Orlando, Zé, Paulo, Tó,
Manel (1); Greg e João (1)
Final PLATE:
SCHERPSCHUTTERS
(BEL.), 0 - PORTUS 87, 4
Após
um intervalo aproveitado para comer e beber as muito famosas e tantas vezes anunciadas e faladas sandes do Dirk souberam pela
vida lá chegou a hora aguardada da final. Tivemos pena de não enfrentar os ingleses do Temple Villa London com quem simpatizávamos,
mas tínhamos muita vontade de vencer estes belgas dos Shutters, que haviam vencido imerecidamente os referidos londrinos.
Nesta final, ficou provado que
desta vez soubéramos aprender a lição: há que adaptar a estratégia a cada adversário. E foi o que fizemos, jogando com paciência
e inteligência, desferindo golpes certeiros nos momentos correctos. Demonstramos em campo que éramos superiores a esta equipa
e nem a lei do não me toques nos conseguiu vencer.
Quando já vencíamos por 2-0 (e
depois de nos anularem mais um golo de forma ridícula) o melhor jogador adversário magoou-se, o que nos facilitou a vida e
fez o marcador subir aos 4-0.
Desta forma ganhamos com categoria
o torneio dos amadores, por assim dizer, sendo que com um pouco mais de cabeça poderíamos ter alcançado a CUP.
Orlando, João, Tó (2), Greg, Manel (2); Zé e Paulo